Empresário de Rebordosa quer colocar “os temas reais do país” no debate presidencial e afirma não ter ilusões eleitorais.
O empresário Ricardo Sousa, natural de Rebordosa (Paredes), apresentou esta sexta-feira, num hotel da cidade de Paredes, a sua candidatura à Presidência da República. Militante do Partido Social Democrata (PSD), Ricardo Sousa afirmou que a sua candidatura pretende ser “um grito de alerta” para os problemas concretos das populações, “fora da bolha mediática”.
Assumindo que não parte com ilusões quanto ao resultado eleitoral, Ricardo Sousa destacou que o objetivo principal é colocar na agenda nacional temas como a regionalização, a habitação, a saúde e a educação. O empresário defende que a criação de regiões administrativas poderia “resolver três problemas centrais do país — saúde, educação e segurança — ao permitir uma gestão mais próxima e eficaz dos recursos”.
Apoiantes da candidatura de Ricardo Sousa a Presidente da República
Durante a apresentação, o candidato alertou ainda para a falta de investimento no interior, a crise da habitação e a desertificação populacional, considerando que “sem criar condições de fixação, o país continuará a perder pessoas, serviços e segurança”.
Sobre a habitação, Ricardo Sousa afirmou que “a oferta limitada está a estrangular as famílias” e que é necessário “aumentar o número de casas disponíveis para regular o mercado e permitir às pessoas viver com dignidade”.
Apesar de militante social-democrata, o candidato explicou que a sua candidatura não é partidária e que pretende representar “os cidadãos comuns, os que vivem do seu trabalho e conhecem as dificuldades do país real”. Questionado sobre o apoio do PSD, afirmou que não procurou a direção nacional e que “as presidenciais não devem ser de partidos, mas de ideias”.
Ricardo Sousa, que foi vereador da oposição na Câmara Municipal de Paredes durante o mandato 2021-2025, sublinhou ainda que “o Presidente da República não governa, mas deve sinalizar os problemas do país e exigir respostas”.
A candidatura encontra-se em fase de recolha de assinaturas e, segundo o empresário, “seguirá até ao fim se houver condições para debater as ideias essenciais para o futuro de Portugal”.
Fonte: O Paredense